sábado, 13 de julho de 2013

Centrais Sindicais falam em greve geral para 30 de agosto

Para as Centrais Sindicais (Força Sindical e CUT) a despeito do número de participantes nas ruas ser bem inferior às manifestações passadas, não se pode medir a força do ato pelo número de pessoas nas ruas protestando, mas pelo alcance econômico que provocaram haja vista que pararam empresas, fábricas. Se o governo  federal (Poder Legislativo, inclusive) não negociar com os sindicalistas eles prometem uma greve geral para 30 de agosto. Matéria da PFSP

PFSP 2013-07-13
Após manifestação esvaziada, centrais falam em greve geral
Apesar da baixa adesão a ato de anteontem, sindicatos pressionam o governo
Lideradas por Força e CUT, entidades prometem parar em agosto se
negociação com Dilma não avançar

DE SÃO PAULO
Dizendo-se fortalecidas pelas manifestações de anteontem, as principais
centrais sindicais do país convocaram novo dia de paralisação para 30 de
agosto, caso não haja avanço na negociação de suas reivindicações com o
governo federal.
Apesar da baixa adesão popular aos atos --em todo o país, 90 mil pessoas
foram às ruas, segundo estimativas oficiais--, as centrais concluíram, em
reunião conjunta realizada ontem, que a manifestação foi "histórica" e que
ganham força para negociar.
"Ganhamos condição de dizer isso. Vamos dar um prazo para o governo
cumprir essas reivindicações ou para voltar à mesa de negociações", afirmou o
presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT).
O discurso foi compartilhado inclusive pela CUT, central ligada ao PT. "Depois
de ontem [anteontem], a negociação não pode ser no mesmo patamar", disse
o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Ele ressaltou, no entanto, que a possível paralisação do dia 30 não será contra
o governo Dilma Rousseff. "Não estamos construindo aqui atividades que
sejam contra ou a favor de governo nenhum."
Entre os pedidos das centrais estão a redução da jornada de trabalho e o fim
do fator previdenciário, índice que reduz o benefício de quem se aposenta mais
cedo.
Falando em nome das centrais, José Maria de Almeida, da CSP/Conlutas,
afirmou que não se pode medir a força do ato de anteontem pelo número de
pessoas que protestaram. "Paramos fábricas, empresas. Essa é a característica
da participação da classe trabalhadora, não é a quantidade de pessoas que
foram para as ruas."
Ele disse que será feito um levantamento do número total de envolvidos, que
deve ficar "na casa dos milhões"

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