Crise Hídrica, Petrobrás e a gestão
Márcia
D’Angelo – 07/2/2015
Bairros
periféricos da capital paulista sem água. Bairros de classe média sem
racionamento. É visível a discriminação efetuada pela SABESP no governo do
PSDB. A crise hídrica não é problema de chuva, é problema de gestão. Em Israel
e na Califórnia chove menos do que em São Paulo atual e não há problema de
desabastecimento. No Nordeste Brasileiro, mesmo em locais históricos de seca,
há cisternas e tecnologias implementadas (incentivo do governo federal do PT
possivelmente) para garantir água aos agricultores e população. Os pobres da
capital paulista fazem economia de mais de 20% do consumo de água enquanto a
classe média atinge apenas 7%, sendo que o agronegócio utiliza 70% de água e a
indústria mais de 30%. O consumo doméstico utiliza 7%. O problema não é de
chuva, mas de gestão.
A
crise hídrica em São Paulo não é abordada pela grande mídia como
responsabilidade do governo estadual de Geraldo Alckmin (PSDB), o homem público
mais blindado do Brasil. A população diuturnamente desinformada pela Rede Globo
e mídias correlatas mimetizam esse raciocínio e deturpam completamente a História
do Brasil atual ocultando os culpados e acusando os inocentes ou não
responsáveis.
As
contradições não param por aí. No caso da Petrobrás, a Operação Lava Jato está
sendo manipulada (pelo juiz Sérgio Moro do Paraná) para culpabilizar o governo
do PT (porque faz uma gestão popular), quando as provas apontam vários partidos
e empreiteiras envolvidos. O balanço apresentado da Petrobrás de mais de 30% de
queda das ações e prejuízos de 2 milhões (não 88 milhões como vociferou o
candidato derrotado Aécio Neves) não separou os lucros da produção com os prejuízos
da corrupção e os problemas do petróleo no mercado internacional (preços
baixos) (conforme análise de Luís Nassif).
A oposição,
ou seja, os partidos reacionários liderados pelo PSDB querem convencer a
população de que a Petrobrás está em decadência, entretanto isso é uma
inverdade total. A Petrobrás se recupera rapidamente com a nova gestão
escolhida pela presidente Dilma. É uma grande empresa até para além do
petróleo, significa pesquisa, tecnologia da mais alta qualidade, investimento
em geração de emprego, no pré-sal. O que os ultraneoliberais aecistas querem é
sangrar o governo para substituírem o sistema de partilha implementado pelo
governo Dilma na questão do pré-sal pelo sistema de concessão,
desnacionalizando o nosso petróleo e não permitindo que seu lucro possa ser
investido em políticas públicas como
educação e saúde.
Mais
uma vez a população desinformada pela grande mídia, sem saber dos reais interesses
dos grandes investidores e dos ultraneoliberais acabam confusas e acusando o
governo denotando que não conhecem seus reais inimigos.
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