segunda-feira, 31 de agosto de 2015

SEM CPMF, ORÇAMENTO TEM DÉFICIT DE R$30,5 BI - Brasil 247

Padre Sandro Melo Icab fala e desabafa contra o golpe

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Meu humilde desabafo... Estou pronto para a luta, jamais me renderei ao golpe!

Quem tem medo da CPMF? - Emir Sader para a Rede Brasil Atual

DURA REAÇÃO

Quem tem medo da CPMF?

Por que têm medo de um imposto direto, que recai sobre quem gasta mais? Por que rejeitam um imposto que não pode ser sonegado?
por Emir Sader para a RBA publicado 30/08/2015 10:46, última modificação 30/08/2015 10:50
ARQUIVO AGENCIA SENADO
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Senadores comemoram fim da CPMF
Bastou o governo anunciar a intenção de retomar a proposta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CMPF) para que chovesse uma quantidade de afirmações da disposição de rejeitar a retomada do imposto sobre o cheque. Desde dirigentes do parlamento, que geram novos e exorbitantes gastos do governo, mas querem aparecer demagogicamente, como os que defendem a população contra novos impostos. Passando por grandes empresários, conhecidos pela sonegação de impostos, que querem fazer passar a ideia de que iniciativas como essa dificultariam a retomada dos investimentos. Chegando ao useiros ventríloquos na mídia, com seu discurso pronto contra qualquer iniciativa de democratização tributária.
Por que eles têm medo de um imposto direto, que recai sobre quem gasta mais? Por que rejeitam um imposto que não pode ser sonegado? Por que não aceitam um imposto que retira recursos de quem ganha mais para financiar o mais democrático sistema de saúde pública do mundo?
Porque eles se atendem nos planos privados de saúde. Porque eles sonegam impostos. Porque eles preferem impostos indiretos, em que os pobres e os ricos pagam a mesma quantia.
Se sabia que a reação desses setores seria dura. Sempre foi. O anúncio não foi o mais hábil, porque foi invertida a lógica: primeiro se deveria fazer o que faz o ministro da Saúde: mostrar as necessidades de financiamento do sistema público de saúde. E aí apontar como a CPMF é a forma mais democrática de financiá-lo.
A direita e seus porta-vozes economicistas sempre se valem do isolamento das cifras econômicas do seu sentido social. Mais imposto? Não? Sem mencionar a que necessidade responderia o novo tributo.
Temos que inverter o procedimento: enunciar as necessidades que precisam ser cobertas, explicar como é falso o raciocínio de que se paga excessiva quantidade de impostos no Brasil, explicar o caráter democrático e redistributivo de um imposto como a CPMF, pelo qual quem tem mais transfere recursos para financiar o sistema publico de saúde, o SUS, que atende a toda a população.
Não será possível restaurar a CPMF – que foi eliminada pela aliança espúria da direita, do centro e da ultra-esquerda (recordar a cena imoral de Heloísa Helena, então presidente do Psol, comemorando com a direita, a derrota a tentativa do governo de dar continuidade ao imposto que financia o sistema publico de saúde) – sem um grande trabalho de convencimento prévio de amplos setores da população e do próprio parlamento.
Mas, ao mesmo tempo, o Sistema Único de Saúde (SUS) será duramente afetado se não conseguirmos essa ou outra via de conseguir os financiamentos que o sistema necessita. Democratizar é desmercantilizar, é colocar na esfera pública o que hoje está na esfera mercantil. Transformar em direito o que hoje é mercadoria.





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Historiador impede linchamento. Diante de um policial ! - Paulo Henrique Amorim




Publicado em 30/08/2015

Historiador impede linchamento.
Diante de um policial !

Joel Rufino, de 74 anos, exibiu a carteira de diretor de comunicação do TJ e impediu o massacre.

​Da amiga navegante Marilia, que mora em Copacabana, no Rio:​


Caros,

No sábado passado, ouvi daqui de casa uma gritaria que durou bastante tempo e fiquei sem saber o que era. Somente agora pude entender…

Marilia


HISTORIADOR IMPEDE LINCHAMENTO, ENQUANTO POLICIAL ASSISTIA AO MASSACRE



A sociedade brasileira, apesar dos avanços econômicos, ficou muito a dever ao aprendizado para a cidadania e a defesa dos direitos humanos.
Mamapress, no site Geledés

Um ladrão estava encurralado na Rainha Elizabeth com Nossa Senhora de Copacabana, sábado, 18h30. Ensanguentado, levava porrada de saradões, mulheres, velhos. De passagem, o historiador Joel Rufino, 74 anos, exibiu a carteira de diretor de comunicação do TJ e impediu o massacre. Um policial civil armado assistia sem se meter.

Nosso amigo, o historiador Joel Rufino dos Santos não poderia fazer por menos ao se ver diante de uma cena de barbárie perpetrada por uma corja de rufiões saradões e senhoras “de classe” que, sob o olhar complacente e incentivador de um policial civil, linchavam um ladrão em plena Princesinha do Mar,  como o bairro de Copabacana é chamada pelos poetas:

Joel Rufino reagiu. Interferiu, se meteu no meio do banho de sangue e salvou a vida do rapaz. Impediu com seu ato de coragem civil mais uma execução sob tortura em praça pública de uma pessoa humana em nosso País.

Todos nós sabemos os riscos pessoais que corre qualquer cidadão ao enfrentar uma turba enfurecida desejosa de fazer justiça com as próprias mãos. A maioria das pessoas prefere passar ao largo para não ter aborrecimentos.

A sociedade brasileira, apesar dos avanços econômicos, ficou muito a dever ao aprendizado para a cidadania e a defesa dos direitos humanos.

Mesmo com seus 74 anos de idade e seu corpo franzino, Joel Rufino agiu sem olhar os riscos que corria. É uma exemplo a ser seguido por todos os jovens que não desejam se omitir diante de cenas de barbárie que testemunhem.

Com um simples gesto, perigoso, mas singelo, meu amigo Joel traz um alento para todos nós brasileiros e brasileiras, que ainda acreditamos que a dignidade e a integridade de cada cidadão, infrator ou não, é para ser respeitada e protegida.

Vale a pena ser gente brasileira quando temos amigos com esta coragem carinhosa para com todos que nos cercam.


Saiba  um pouco mais sobre o cidadão Joel Rufino dos Santos:

Filho de pernambucanos, Joel nasceu no ano de 1941 em Cascadura, subúrbio carioca.

Desde criança se encantava com as histórias que a sua avó Maria lhe contava e as passagens da Bíblia que ouvia. Junto com os gibis, que lia escondido de sua mãe, esse foi o tripé da paixão literária do futuro fazedor de histórias. Seu pai também teve um papel nessa formação presentando-o com livros que Joel guardava em um caixote.

Ainda jovem mudou-se com a família para o bairro da Glória e pouco depois entrou para o curso de História da antiga Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, onde começou a sua carreira de professor, dando aula no cursinho pré-vestibular do grêmio da faculdade.

Convidado pelo historiador Nelson Werneck Sodré para ser seu assistente no Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), conviveu com grandes pensadores e foi um dos co-autores da História Nova do Brasil, um marco da historiografia brasileira.

Com o golpe de 1964, Joel, por sua militância política, precisou sair do Brasil asilando-se na Bolívia, depois no Chile. Com o exílio, não só interrompeu a sua vida acadêmica como também não participou do nascimento do seu primeiro filho, que se chama Nelson em homenagem ao seu mestre e amigo.

Voltando ao Brasil, viveu semiclandestino e foi preso 3 vezes. Na última, cumpriu pena no Presídio do Hipódromo (1972-1974). As cartas, muitas, que escreveu para Nelson foram, mais tarde, publicadas no livro Quando eu voltei, tive uma surpresa, considerado o melhor do ano (2000) para jovens leitores.

Com a aprovação da Lei da Anistia, foi reintegrado ao Ministério da Educação e convidado a dar aulas na graduação da Faculdade de Letras e posteriormente na pós-graduação da Escola de Comunicação, UFRJ. Obteve da Universidade os títulos de “Notório Saber e Alta Qualificação em História” e “Doutor em Comunicação e Cultura”. Recebeu também do Ministério da Cultura a comenda da Ordem do Rio Branco por seu trabalho pela cultura brasileira.

Como escritor, Joel é plural. Escreveu inúmeros livros para crianças, jovens e adultos. Ficção e não ficção. Ensaios, artigos, participação em coletâneas. Recebeu, como autor de livros para crianças e jovens, vários prêmios, tendo sido finalista do Prêmio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura infanto-juvenil.

Joel é casado com Teresa Garbayo dos Santos, autora do livro Conversando com casais grávidos. Nelson e Juliana são os seus filhos. Eduardo, Raphael, Isabel e Victoria os netos queridos. (fonte: Página Joel Rufino dos Santos).

Em tempo: do amigo navegante Bessinha:

PHA, tudo bem ???? A sua elite, além de elite é elite. Ignorante, burra, escrota, estúpida  etc etc mas, elite….e  vem aquele outro dizer que não somos racistas…..bessinha
http://justificando.com/2015/08/28/carl-hart-e-barrado-na-portaria-de-hotel-cinco-estrelas-onde-ocorre-seminario-criminal-/



Tropas neo-nazistas ocupam a Avenida Paulista - Paulo Henrique Amorim - Conversa Afiada



 Tropas neo-nazistas ocupam a Avenida Paulista

Na manhã ensolarada desse domingo 30 de agosto, o ministro zé da Justiça foi passear na Avenida Paulista, que o excelente prefeito Fernando Haddad pretendia transformar em área de lazer, onde, a pé ou em bicicletas, em ambiente cordial e democrático, convivessem cidadãos de uma cidade do mundo ocidental.

Impossível.

As tropas neo-nazistas ocuparam a Avenida Paulista.

Nas manifestações em que o kamômetro – veja no ABC do C Af – não registra a presença de um único negro e, agora, na perseguição ao ministro zé.

Ele foi ofendido e acompanhado debaixo de ofensas até se refugiar na Livraria Cultura, do Conjunto Nacional, que fechou as portas aos membros da SS paulistana.

Do lado de fora, eles gritaram ofensas ainda mais graves ao ministro.

Aquele furinho do Merval no Instituto Lula, as ofensas ao Mantega, ao Alexandre Padilha, e as panelas cívicas, agora vai ficar impossível sair de roupa vermelha na avenida principal da cidade de Munique, quer dizer, de São Paulo.

Porque São Paulo é a capital nacional do Fascio.

Aqui se concentram as tropas do ódio mais agressivas e letais.

Navalha
Num evento do sindicato dos professores do Distrito Federal – o Sinpro – nesse sábado que passou, Miro Borges, presidente do Instituto Barão de Itararé e titular oBlog do Miro, fez uma advertência sinistra.
O papel do PiG não é só disseminar o Golpe do Gilmar.
O PiG está espalhando o ódio.
O PiG, disse o Miro, está alimentando o Nazismo!
A campanha Golpista tem esse subtexto que qualquer coxinha saradão da Paulista entende: petista? Só na porrada!
O verbo – como a acusação do Gilmar ao Janot, que merece um processo Criminal -, o tom – o do Aecím, desesperado – e a impunidade expressa na parcialidade vergonhosa da Lava Jato, que acaba de absolver o único tucano suspeito – esses são os elementos que escrevem a “Minha Luta” e arrebentam as vidraças.
Na próxima, eles vão quebrar os vidros da Livraria Cultura.
Até queimar os livros lá de dentro.



Em tempo: contribuem para a disseminação do ódio a passividade e a inoperância do Ministro da Justiça !


Paulo Henrique Amorim

Vote na trepidante enquete do C Af:

Quem mais estimulou a ocupação da Av. Paulista pelos neo-nazistas?
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