sábado, 29 de novembro de 2014

Em tom irônico, membro do MTST critica Dilma pelas escolhas de seus ministros

Em tom irônico, membro do MTST critica Dilma pelas escolhas de seus ministros

Jornal Brasil de Fato
Reprodução/MTST
“Joaquim Levy na Fazenda foi uma sacada de gênio, com grande sensibilidade social. Pena que o Trabuco não quis, mas confio que seu subordinado no Bradesco dará conta do recado”, afirmou Guilherme Boulos, em artigo
27/11/2014
Da Redação
As recentes indicações da presidenta Dilma Rousseff (PT) para a formação de sua equipe ministerial provocaram reações de movimentos sociais e intelectuais de todo o país. Nesta quinta-feira (27), em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, Guilherme Boulos, membro do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), criticou em tom irônico as escolhas da presidenta.
“Joaquim Levy na Fazenda foi uma sacada de gênio, com grande sensibilidade social. Pena que o Trabuco não quis, mas confio que seu subordinado no Bradesco dará conta do recado”, afirmou.
Outra polêmica é a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura. Para os movimentos, a presença dela no ministério é uma “traição” aos apoiadores de esquerda que trabalharam pela eleição de Dilma.
“Kátia Abreu na Agricultura achei um pouco ousado demais. Cuidado pra não ser chamada de bolivariana! Os índios e os sem­terra estão em festa pelo país. Não temos dúvidas de que o ministério terá um compromisso profundo com a demarcação das terras indígenas, o combate ao latifúndio e com a Reforma Agrária”, escreveu Boulos no texto destinado à presidenta.
Ministros escolhidos
A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira (27) três nomes da equipe econômica do seu ministério. Assumirá a Fazenda Joaquim Levy. O novo titular do Ministério do Planejamento será Nelson Barbosa. O ministro Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, foi convidado a permanecer no cargo.
Encontro com Dilma
O frade dominicano e escritor Frei Betto, o teólogo e intelectual Leonardo Boff e quatro integrantes do grupo Emaús se reuniram nesta quarta-feira (26) com a presidenta Dilma Rousseff e entregaram a ela uma carta com 16 demandas a serem analisadas em seu segundo mandato.
Na avaliação deles, após a vitória de Dilma nas eleições, nas quais havia um “risco” de que o “projeto popular do PT” não continuasse à frente do país, é necessário maior diálogo com a sociedade.
O documento que foi entregue a presidenta, intitulado O Brasil que Queremos, contém reivindicações que passam por temas políticos, econômicos, sociais e ambientais.

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