sexta-feira, 25 de julho de 2014

Reforma Política ignora silêncio da mídia e cresce, segundo portal da CUT

Sexta, 25 de julho de 2014


Campanha do Plebiscito pela

Reforma Política ignora silêncio

da mídia e cresce, segundo

portal da CUT



A campanha do Plebiscito Popular pela Reforma Política continua se espraiando pelos quatro cantos




do Brasil. Por meio da organização de grandes comitês organizadores e da fundamental discussão

em pequenos locais ou comunidades, a ideia de que é necessário e urgente convocar e eleger uma

assembleia constituinte exclusiva para mudar o sistema político nacional vai ganhando a opinião popular.


A reportagem é de Isaías Dalle e publicado pelo portal da CUT, 24-07-2014.




Isso tudo apesar de os meios de comunicação tradicionais agirem como se a campanha não existisse.

“Esse é o poder da mobilização popular, do trabalho de base, do corpo-a-corpo na defesa das ideias e do


debate político”, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas.




Até quinta, dia 24 de julho, a campanha já somava 800 comitês. A tarefa desses grupos é mobilizar a

militância e a população para realizar a votação em favor do Plebiscito entre os dias 1º e 7 de setembro.

Semana da Pátria, Semana do Plebiscito.

Um deles foi lançado pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco, na última terça, dia 22, mesma


semana em que o Sindsep-PE (Sindicato dos Servidores Federais) organizou o seu. Duas semanas

antes, também no Recife, a Marcha Mundial das Mulheres fez atividade pública de lançamento de




comitê próprio.


Em Itapeva, a 300 km da capital São Paulo, o MST organizou mais um comitê, por intermédio de




sua Regional Sudeste. Na cidade existem sete assentamentos plenamente produtivos, onde vivem e

trabalham 400 famílias. O debate já chegou até elas, através de assembleias e do constante trabalho

da rádio comunitária Camponesa FM, construída e mantida pelos próprios assentados, e que leva sua

mensagem para os assentamentos e as comunidades, com raio de alcance de 60 km.

As escolas públicas da cidade também sediaram debates sobre a Reforma Política organizados pelo


MST. No Acampamento Boa Esperança, montado em terras devolutas no mesmo município, as barracas




de lona preta e as luzes dos lampiões embalaram os debates, acompanhados pela maioria das 500

famílias que estão à espera da desapropriação.

“Nossa meta é refletir com as pessoas sobre a relação entre a necessidade de reforma política e a


qualidade de vida delas”, comenta Douglas Taffarel Cordeiro, coordenador do comitê local. Ele conta




que, nas abordagens iniciais, o tema é confundido, por muitos, com eleições. “Até mesmo dentro do

movimento isso ocorre por vezes. E o que queremos é debater política como elemento cotidiano. Refletir

como, por exemplo, comprar um saco de feijão produzido pela reforma agrária é também uma posição

política, um posicionamento ideológico”.


No próximo sábado, dia 26, a Regional Sudeste do MST realiza em Itapeva o chamado Encontro dos 100,




destinado a formar novos multiplicadores para difundir a proposta de reforma política.

Já na última terça, a Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, região metropolitana de São Paulo,

sediou o debate e o ato político que lançaram o comitê municipal. Mais de 100 pessoas compareceram ao


debate conduzido por Alex Capuano, assessor da CUT que mora na cidade, por Nilton Del Valle Ribas,

da Central de Movimentos Populares, e pelo professor Alexandre Linares, editor do jornal “O Trabalho”.




Para acompanhar todas as mobilizações que estão preparando o Plebiscito, acesse a página da

campanha.



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