sábado, 29 de junho de 2013

revolta popular e revolta burguesa

Até agora o que vi foi algo semelhante à  "revolta burguesa" aplaudida e amparada e recrutada pelo grande capital, ou seja, a grande mídia(Globo, Folha de S. Paulo. Estadão, Revista Veja e outros canais televisivos, radiofônicos e impressos.O facebook continua recrutando os "indignados" "apartidários" despolitizados ou até fascistóides e a pequena burguesia sai nas ruas alucinada ou simplesmente passeando com seus filhos que não se contentam em ver o espetáculo pela televisão. O que eu quero ver é a revolta popular com os traballhadores nas ruas e os partidos de esquerda, Centrais Sindicais,  e demais movimentos populares (Sem Terra, Sem Teto, ecologistas, movimento de mulheres, de negros, indígenas) se manifestando não para dar um golpe no PT COMO QUER A BURGUESIA "APARTIDÁRIA" do PSDB, DEM, PPS, mas com reivindicações e propostas que requerem reformas de base e com cara do povo (jovens pobres de escola pública estadual, operários, operadores de telemarketing, garis, camponeses, empregados de supermercados, entregadores). Esses ainda não sairam às ruas e quando o fizerem com suas bandeiras de luta e requerendo dos governos estaduais, municipais e até federal uma atenção às suas demandas de POVO que trabalha, possivelmente não serão cobertos pela rede globo porque não cooptados. Aí sim será o início de um processo verdadeiramente democrático. O problema é saber como conscientizá-los historicamente e politicamente para não servirem de massa de manobra para a extrema direita dar um golpe. A tarefa é de quem? Partidos de esquerda unidos? Sindicatos? Movimento de moradores da periferia? Teologia da Libertação? Comunidades de Base? Grupos de discussão? Escolas? Comissões de Fábricas? 
Esse é o grande desafio para darmos um salto em direção à democracia. Não basta o protesto alienado e sem nome e sem proposta.A proposta de reforma política colocada pela presidenta e outras propostas devem também ser analisadas e até mesmo aplaudidas nessas manifestações que devem discernir quem são os inimigos dos trabalhadores, ou seja: os banqueiros, latifundiários, empresários, classe média tucanada. Esse pessoal, inimigo do povo tem seus representantes no Congresso, mas nem todos os congressistas os representam. Propor como o grande capital quer e a mobilização da classe média nas ruas repete sem raciocinar o fim das instituições democráticas como o Congresso é dar espaço para que os despolitizados e neofascistas proponham até uma ditadura civil, dependendo de quem coloquem no poder. 

Márcia D´angelo historiadora 28/06/2013

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