segunda-feira, 4 de abril de 2016

As três frentes da direita golpista - Márcia D'Angelo

As três frentes da direita golpista

A direita golpista ataca em três frentes, todas elas inconstitucionais e com o objetivo de implementar uma política econômica neoneoliberal que visa diminuir totalmente os direitos trabalhistas e todos os ganhos de inclusão das políticas sociais implementadas pelos governos do PT Lula e Dilma sendo que  no plano externo pretende acabar com a participação do Brasil como líder dos BRICS e entregar o pré-sal para as multinacionais, arranjo esse já feito pelo senador tucano José Serra com a Chevron. 

As três frentes citadas não são exatamente concomitantes, mas se alinham uma após outra considerando o desfecho de cada uma delas como solução para acabar com a democracia no Brasil. A primeira frente já tão propalada é o impeachment da presidenta Dilma que possivelmente  não deve ocorrer, uma vez que os movimentos sociais e a população consciente politicamente que não se deixa informar pela rede globo provocou na última semana: uma revirada nessa tendência anticonstitucional, uma vez que não há crime de responsabilidade fiscal nas ações da presidenta.
 
A segunda frente é a proposta explicitamente ontem pela Folha de S. Paulo exigindo que a presidenta Dilma renuncie.A terceira é a conclamação de eleições gerais explicitadas pelo deputado Rupp do PMDB, pela Marina Silva e sua Rede de Sustentabilidade e até pelo PSTU/CONLUTAS. 

Deve-se esclarecer que tanto a conclamação de renúncia da presidenta como o pedido para que haja eleições gerais vão contra o mandato estabelecido pelo voto de 54 milhões de brasileiros que escolheram Dilma como presidenta. São portanto saídas possíveis que a direita prevê no sentido de envenenar o povo a partir da grande mídia para violar a constituição. São portanto tão inconstitucionais quanto o pedido de impeachment. Estão desesperadas as elites com a possibilidade do PT governar e dar continuidade às políticas públicas de inclusão e se valer dos recursos do pré-sal além da perenidade da importância internacional do Brasil liderando o bloco fortíssimo  BRICs que contém a China e faz frente aos EUA. 

A grande novidade é que o PSTU nem foi original quando propôs as eleições gerais no vão de MASP em 1 de abril passado. Infelizmente com essa proposta o citado partido acaba por se identificar com as duas propostas golpistas que a direitona fascista está articulando para dar cabo da democracia no país.

Márcia D'Angelo 04/04/2016  

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