quarta-feira, 26 de março de 2014

Entrevista de Marcola (líder do PCC) para o Jornal O Globo é obra de ficção de Arnaldo Jabor, portanto é mentira

Entrevista de Marcola (líder do PCC) para o Jornal O Globo é obra de ficção de Arnaldo Jabor, portanto é mentira

Texto que circula pelas redes sociais mostra entrevista que o traficante de drogas teria concedido ao jornal O Globo, mas será que isso é verdade?
A transcrição de uma entrevista que o traficante Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, deu ao jornal O Globo deixou muita gente preocupada. Marcola diz, segundo o texto, que o Brasil não tem mais jeito, que estamos vivendo num inferno e que até parlamentares estariam envolvidos com o tráfico de drogas.
Afinal, o líder do PCC teria mesmo dado essa entrevista bombástica?
"Estamos vivendo num inferno!" - teria dito o traficante em entrevista! Será? (foto: Reprodução)
“Estamos vivendo num inferno!” – teria dito o traficante em entrevista! Será? (foto: Reprodução)

Verdadeiro ou falso?

Se você acompanha o E-farsas, já sabe que um dos maiores indícios de um boato digital é o fato dele ser atemporal. A maioria dos hoaxes não é datada! Dessa forma, quem lê o texto pela primeira vez, acha que se trata de uma notícia fresca.
Quem espalhou a suposta entrevista do líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o traficante Marcola, se preocupou com essa questão e não datou seu texto. Portanto, a impressão que dá é a de que a entrevista foi publicada ontem (ou na semana passada).
No entanto, basta uma rápida busca na internet para descobrirmos que essa história circula pela “grande rede mundial de computadores” desde 2006. Em julho daquele ano, o Observatório da Imprensa já falava sobre esse texto.
Se você ficou curioso em ler a tal entrevista na íntegra, dá uma olhada nessa publicação de 2007 no site do Jornal da Ordem.

O Globo publicou mesmo a entrevista?



Sim! A entrevista com o traficante foi publicada na edição impressa do Jornal O Globo do dia 23 de maio de 2006. Mas antes que você fique preocupado, é bom que fique claro que o artigo é uma obra de ficção!
Na verdade, o texto com a transcrição de uma conversa entre um repórter e o traficante é um texto fictício intitulado “Estamos Todos no Inferno” e, por incrível que possa parecer, foi escrito por Arnaldo Jabor na sua coluna do Globo.
Muitos textos falsos que circulam pela web são atribuídos ao jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, mas esse foi inventado por ele mesmo. Pode acreditar!
O próprio Jabor confirma a autoria do texto fictício em um desabafo seu na Rádio CBN, no dia 07 de julho de 2006. Clique abaixo para ouvir:

Arnaldo Jabor é sempre vítima em textos falsos atribuídos a ele!
Arnaldo Jabor é sempre vítima em textos falsos atribuídos a ele! (foto: Reprodução/Facebook)
“Eu escrevi nos jornais uma coluna em que inventei uma entrevista imaginária com um traficante preso do PCC. Na entrevista o personagem de ficção critica o Brasil de hoje e denuncia os erros das polícias e da sociedade. É um texto do qual eu me orgulho. É legal o texto. E todo mundo gosta, mas não acreditam que fui eu que fiz. Acham que é real a lucidez do bandido.” Arnaldo Jabor, Rádio CBN, 07/07/2006

A “entrevista” real

E se você ficou interessado em ler uma entrevista real do traficante, delicie-se com depoimento que ele deu aos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas, em junho de 2006. O depoimento do criminoso tem 205 páginas e, sim, vale a pena ser lido!

Conclusão

A tal entrevista que o traficante teria dado ao Jornal O Globo é falsa! Trata-se de um texto criado pelo jornalista Arnaldo Jabor, em 2006.


Read more: http://www.e-farsas.com/entrevista-que-o-lider-pcc-marcola-deu-globo-e-real.html#ixzz2x5odtVao

segunda-feira, 24 de março de 2014

IGREJA CATÓLICA E O GOLPE DE 1964

IGREJA CATÓLICA E O GOLPE DE 1964


Artigo de Frei Betto

Sabemos que o povo latino-americano é profundamente religioso.

Pergunte a um pequeno agricultor qual a sua visão de mundo e, com certeza,

receberá uma resposta de caráter religioso.

Sabemos todos? Quase todos. Exceto certa parcela da esquerda latinoamericana

que, influenciada pelo positivismo marxista europeu, se esqueceu de

aplicar o método dialético ao fator religioso e, na contramão de Marx e Engels
(vide O Cristianismo Primitivo, de Engels) considerou tudo o que cheira a água


benta e incenso pura alienação a ser duramente combatida. E o pior: incluíram

nos estatutos de seus partidos a exigência de o novo militante declarar-se

formalmente ateu... Ou seja, primeiro, ateu; depois, revolucionário.

Já a direita, mais inteligente em sua esperteza, sempre soube explorar o

fator religioso em seu proveito. Assim, para evitar que Jango implementasse no

Brasil reformas de base (estruturais) evocou a proteção anticomunista de Nossa

Senhora Aparecida e importou dos EUA o padre Peyton que promoveu aqui, nas

principais capitais, Marchas da Família com Deus pela Liberdade.

Veio o golpe militar, a 1º de abril de 1964, e não era mentira... Jango foi

deposto e a sanha repressiva se disseminou pelo Brasil.

Como membro da direção nacional da Ação Católica, participei no Rio,

no Convento do Cenáculo, na rua Pereira da Silva, em Laranjeiras, da reunião

da CNBB na qual os bispos católicos definiram sua posição frente à quartelada.

Houve acalorada discussão entre progressistas e conservadores. De um lado,

Dom Helder Camara, bispo auxiliar do Rio, apoiado por Dom Carlos Carmelo

Mota, arcebispo de São Paulo e presidente da CNBB, criticaram os militares

por desrespeito à Constituição e à ordem democrática. De outro, Dom Vicente

Scherer, arcebispo de Porto Alegre, e Dom Geraldo Sigaud, arcebispo de
Diamantina (MG), exigiam Te Deum por ter a Virgem de Aparecida escutado os


clamores do povo e livrado o Brasil da ameaça comunista. Venceu esta segunda

posição. A CNBB deu seu apoio oficial aos militares golpistas.

Porém, não há mal que sempre dure. Àquela altura, um amplo setor

da Igreja Católica já estava comprometido com a resistência à ditadura. Esta

não soube perceber a diferença entre católicos progressistas e conservadores.

Cometeu o equívoco de considerar a Igreja uma instituição monolítica, de poder

centralizado, unívoco, que tacitamente acendia uma vela a Deus e outra ao

diabo...

O germe do progressismo católico no Brasil havia sido semeado pela Ação

Católica, influenciada pela Ação Católica francesa que, na Segunda Guerra,

participou da resistência ao nazismo em aliança com os comunistas. Aqui, a JEC

(Juventude Estudantil Católica) e a JUC (Juventude Universitária Católica) se

destacavam na luta por justiça no movimento estudantil. Desses movimentos

nasceu a Ação Popular, na qual os militantes católicos de esquerda atuavam

sem prestar contas aos bispos nem comprometer a instituição eclesiástica.

Na primeira semana de junho de 1964, dois meses após o golpe, o

CENIMAR, serviço secreto da Marinha, promoveu no Rio o arrastão destinado

a prender militantes da Ação Popular. Para ele não havia diferença entre Ação

Católica e Ação Popular. O apartamento da direção nacional da Ação Católica,

da JUC e da JEC, vizinho do Convento do Cenáculo, foi invadido na madruga de

5 para 6 de junho de 1964. Fomos todos presos.

Em outras regiões do país, leigos, religiosos(as) e padres foram

perseguidos, presos e/ou convocados a depor em IPMs (Inquérito Policial

Militar).

Logo a repressão percebeu que nem toda a Igreja apoiava o golpe. Havia

até mesmo bispos e cardeais críticos à ditadura e dispostos a defender os

direitos humanos. Muitos se engajaram em ações de resistência, seja proferindo

sermões tidos como “subversivos”, seja escondendo perseguidos políticos.

A partir da prisão dos frades dominicanos aliados à Ação Libertadora

Nacional comandada por Carlos Marighela, em novembro de 1969 (vide meu
livro e filme de mesmo título, dirigido por Helvécio Ratton, Batismo de Sangue),


aprofundou-se o conflito entre Estado e Igreja Católica. A CNBB, já então

hegemonizada por bispos progressistas, emitiu documentos em defesa dos

direitos humanos e da democracia, e o papa Paulo VI respaldou os religiosos

encarcerados.

Em São Paulo, o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns criou, a partir de

1970, uma vasta articulação de resistência e crítica à ditadura, e defesa
dos direitos humanos: Comissão Justiça e Paz, equipe Clamor, jornal O São

Paulo, culminando na publicação do mais consistente documento antiditadura

produzido até hoje, o livro Brasil Nunca Mais, no qual os crimes da ditadura são


divulgados com base, não em notícias de jornais, e sim em documentos oficiais

elaborados pelas Forças Armadas.
Frei Betto é escritor, autor de Diário de Fernando – nos cárceres da ditadura

militar brasileira (Rocco), entre outros livros.

http://www.freibetto.org/> twitter:@freibetto

Resposta de Yara Penha Sant`Anna à entrevista de Marcola

Querida amiga, Marcia D'Angelo

Ja dizia o filósofo: "A gente vive no mundo em que acredita". Esse mundo que o Marcola fala, é real. Mas é possível criar uma outra realidade. Cuba não criou? Teríamos que achar os nossos meios, mas não é impossível. Estamos criando o Fórum de Pais e Responsáveis lá no CEU. São pais e mães e avós e tias da favela e têm idéias ótimas e muita força tb. 
Quinta-feira reuni alguns alunos para começarmos um trabalho incrível de protagonismo, de empreendedorismo, de grêmio estudantil com o objetivo de dar voz e oportunidades ao jovens e crianças. E eles tb são ótimos. Jeito tem, o que falta é coragem, é liderança. Como eu vivo no mundo que acredito, vivo no mundo das possibilidades, da busca de um nível psíquico mais alto. Mesmo que sucumbamos nesta luta, será com ânimo diferente e não será em vão. Estaremos em paz, rodeados de esperança e outros continuarão. Nossa tecnologia é o amor, nossa cura, o perdão, nossa força, a esperança. É claro que estou me referindo a uma experiência própria, em um espaço limitado. Mas poderíamos elevar esta experiência a um exponencial ilimitado, só é preciso acreditar e ir em frente, nada temer. 
Sinto por este rapaz e por  tantos outros que tem a crença que ele tem.Olhar triste, mas não vazio. Do ponto de vista dele, tem muita razão, há lógica. Mas como diz o grande mestre Mário Sérgio Cortella, ser utópico é estar grávido de possibilidades. 
Marcola e a Globo tentam baixar a esperança e auto-estima das pessoas, enfraquecer-lhes a iniciativa,  lhes tirar as forças, mas isso só "cola" em pessoas vazias, que só pensam em consumo e poder.
SOLIDARIEDADE é a solução.
bj.
yara Penha
 


domingo, 23 de março de 2014

Entrevista com o líder do PCC Marcola (Marco Willians Herbas Camacho)

Entrevista com o líder do PCC Marcola (Marco Willians Herbas Camacho)
O que é iosso?
O BRASIL INTEIRO DEVERIA LER ESTA ENTREVISTA
Entrevista com o líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, ao jornal O Globo.
Estamos todos no infern...o. Não há solução, pois não conhecemos nem o problema
O GLOBO: Você é do PCC?
- Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução é que nunca vinha… Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…
O GLOBO: – Mas… a solução seria…
- Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.
O GLOBO: – Você não têm medo de morrer?
- Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar… mas eu posso mandar matar vocês lá fora…. Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba… Estamos no centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem.Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.
O GLOBO: – O que mudou nas periferias?
- Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.
O GLOBO: – Mas o que devemos fazer?
- Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a guerra”. Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas… A gente já tem até foguete anti-tanques… Se bobear, vão rolar uns Stingers aí… Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas… Aliás, a gente acaba arranjando também “umazinha”, daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou? Ipanema radioativa?
O GLOBO: – Mas… não haveria solução?
- Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa… na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: “Lasciate ogna speranza voi cheentrate!” Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.
A.J.
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domingo, 9 de março de 2014

8 de março é o dia internacional da mulher! Por que?

8 de março é o dia internacional da mulher!
Por que?
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e... começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
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domingo, 2 de março de 2014

EUA conspiram na Venezuela

EUA conspiram na Venezuela

Jornal Brasil de Fato

O ministro Elías Jaua disse que o governo venezuelano teve acesso a cópias de e-mails trocados entre os “diplomatas” ianques e líderes da oposição, que comprovam que os “EUA estão financiando os grupos violentos que atuam nas manifestações”


25/02/2014
Por Altamiro Borges

O governo venezuelano determinou que três “diplomatas” dos EUA deixassem o país até o dia 20. Breean Marie Mc Cusker, Jeffrey Gordon Elsen e Kristopher Lee Clark são acusados de incentivar os protestos violentos que abalam a nação vizinha. Há inúmeros documentos que comprovam que os três se reuniram com “estudantes” e líderes da direita local. Elías Jaua, ministro das Relações Exteriores, garante que não há mais dúvida de que os EUA conspiram novamente para derrotar a revolução bolivariana. Para quem conhece a história das ações imperialistas na América Latina, a denúncia não surpreendente. Para os ingênuos, porém, basta a cobertura colonizada da mídia nativa!

Em pronunciamento, o ministro Elías Jaua disse que o governo venezuelano teve acesso a cópias de e-mails trocados entre os “diplomatas” ianques e líderes da oposição, que comprovam que os “EUA estão financiando os grupos violentos que atuam nas manifestações”. O chanceler apresentou dados sobre o plano da embaixada estadunidense para criar um clima de pânico nos principais centros urbanos com o objetivo de desestabilizar o governo venezuelano. Segundo ele, os novos documentos confirmam denúncias feitas há dois anos pe lo WikiLeaks, que revelou telegramas secretos do serviço de inteligência dos EUA que já tratavam deste plano de desestabilização golpista.

Um dos documentos apresentados agora mostra que os atuais líderes dos protestos “expressaram interesse em receber o apoio dos EUA”. Já na mensagem intitulada “Os pontos estratégicos para o apoio programático dos EUA aos setores juvenis da oposição venezuelana”, a embaixada de Caracas revela que respalda 30 organizações, “com apoio técnico, treinamento e financiamento”. Outro texto confirma que Washington decidiu aumentar em 30 milhões de dólares o aporte financeiro aos grupos oposicionistas. Já a mensagem intitulada “O desenvolvimento de uma estratégia para assegurar a coesão do movimento estudantil” revela que o representante da Usaid viajou ao país para se encontrar com “líderes juvenis”.

Diante destes fatos graves, o presidente Nicolás Maduro decidiu expulsar os três “diplomatas”, que foram considerados personas non gratas. “Que eles conspirem nos EUA”, afirmou em cadeia nacional de rádio e televisão, no dia 16. A decisão pegou de surpresa o governo de Barack Obama, que tentava vender a imagem de que havia abandonado a intervencionista doutrina

Nota de apoio ao Governo Revolucionário da República Bolivariana da Venezuela

Nota de apoio ao Governo Revolucionário da República Bolivariana da Venezuela

Jornal Brasil de Fato

Repudiamos toda e qualquer ação violenta através da qual a direita fascista venezuelana vem  tentando desestabilizar o governo, o que levou a morte de jovens lutadores sociais

 
17/02/2014
Do Movimento dos Pequenos Agricultores

Nós, camponeses e camponesas do Brasil organizados no Movimento dos Pequenos Agricultores, expressamos nosso mais firme apoio ao Povo e ao Governo Revolucionário da República Bolivariana da Venezuela que ao longo desses anos vem se legitimando de forma democrática.
Repudiamos toda e qualquer ação violenta através da qual a direita fascista venezuelana vem  tentando desestabilizar o governo, o que levou a morte de jovens lutadores sociais. Estamos cientes de que esses atos são orquestrados e obedecem a uma estratégia do império estadunidense contra o povo venezuelano que está construindo sua soberania. 
O Governo iniciado pelo comandante Hugo Chávez, continuando pelo presidente Nicolás Maduro, representa para nós um grande exemplo de que as mudanças estruturais são possíveis  quando o povo organizado é convocado para realizar e defender tais mudanças. Acreditamos que todas as conquistas do povo venezuelano nesses últimos quinze anos devem ser defendidas, não sendo admitido nenhum passo atrás. Sendo assim, reconhecemos que os avanços políticos, econômicos e sociais na Venezuela representam uma conquista para todos os povos latino americanos e do mundo e apontam que  o caminho para suprema felicidade social é o Socialismo.
Nesse sentido, expressamos nosso total apoio na defesa do processo democrático venezuelano, conquistado com muita luta e trabalho do povo organizado, reafirmando nossa disposição de lutar em defesa do governo do presidente Nícolas Maduro e junto ao povo organizado para fortalecer o Poder Popular e Comunal.
 
O Fascismo não passará na Venezuela!
 

Bola rolando: Democracia x Mercados na AL

Bola rolando: Democracia x Mercados na AL
Carta Maior         

Esgotou a viabilidade de uma construção negociada da democracia social na AL, nos marcos da economia de mercado? O clássico truncado na Venezuela sugere que sim

por: Saul Leblon

Ricardo Stuckert

A tentativa de construir  uma democracia social na América Latina – a região mais desigual do planeta--  tornou-se  um espinho na garganta do  jogral conservador.
Equiparar a igualdade de direitos civis ao seu equivalente no campo econômico significa levar a sério a democracia como o regime intrinsecamente dotado de  meios para dilatar seus próprios fins.

No limite, e em tese,  significa não pedir autorização ao dinheiro para transformar carências em direitos e dívidas históricas em lei.

A última palavra dependeria da competência progressista para adensar força e consentimento majoritário aos seus projetos e plataformas.

A experiência histórica latino-americana está coalhada de interpretações controversas acerca desse mandato atrelado à formação das grandes maiorias.

A coleção de golpes de Estado  espetados nas entranhas de seus distintos países  sugere que o princípio que equipara cada cidadão a um voto promete mais do que as elites locais estão dispostas a conceder.

O mercado fala por elas.

De um modo muito grosseiro, e ao largo das particularidades locais –o financiamento privado de campanhas no Brasil, por exemplo, distorce essa equivalência --  pode-se dizer que é em torno dessa dupla contradição que se trava a luta pelo desenvolvimento nos dias que correm.

Mercados e seu aparato ideológico dedicam-se diuturnamente à tarefa de capturar o imaginário social, algemar o Estado e amordaçar instituições para vestir o enforcador  no pescoço da democracia, apartando-a dos interesses majoritários da sociedade.

Movimentos progressistas, ao contrário, empenham-se na interminável repactuação de maiorias para submeter a lógica do dinheiro ao imperativo da democracia social, no passo seguinte da luta pelo desenvolvimento.

Toda assepsia que o neoliberalismo se empenha em promover na profundidade e abrangência da ação  pública e  estatal persegue esse objetivo de emascular as ferramentas da democracia.

Alto-falantes da emissão conservadora martelam diuturnamente a superioridade dos livres mercados para alocar recursos ao menor custo e com maior eficiência.

O oposto é esgrimido como um desastre inelutável.

O papel da democracia, desse ponto de vista, seria manso.

Limitar-se-ia a  sancionar o livre arbítrio de uma economia desregulada, para que a sua ‘imanente racionalidade’ pudesse se traduzir em geração de riqueza e ganhos de eficiência.

O que os tucanos ecoaram na efeméride dos 20 anos do Plano Real, nesta 3ª feira, é que a coalizão demotucana preparou a economia do país para isso ao domar a hiperinflação nos anos 90, privatizar instrumentos importantes da ação pública e  estreitar a inserção internacional do país (via endividamento interno e externo, sem dúvida).

O ciclo de governos do PT  teria desvirtuado esse saudável legado ao restaurar critérios, gastos e ferramentas que devolveram à esfera pública –e às urnas da qual esta depende—o poder de disputar o comando do desenvolvimento com os mercados.

O artigo divulgado  pelo ex-presidente Lula nesta mesma 3ª feira (leia a íntegra, abaixo) sugere o oposto.

Ao contrário da pretensão ortodoxa, mostra a análise escorada em farta artilharia estatística,  os governos do PT souberam extrair avanços  sociais e dinâmicas econômicas promissoras do conflito entre democracia e mercados nos últimos anos. A energia liberada por essa dialética abriu e ampliou  avenidas e liberou e adensou potencialidades secularmente reprimidas pelos centuriões das elites locais.

Ou terá sido pouco, do ponto de vista estritamente econômico, o surgimento de um mercado de massa (o famoso ‘Brasil CDE’, em menção aos três segmentos de renda popular), que representa hoje um consumo de R$ 1,3 trilhão?

Sozinho ele representaria a 16ª maior economia do planeta em poder de consumo.
Queiram ou não os ortodoxos, esse estirão social e econômico do ciclo petista vai condicionar   o futuro do desenvolvimento brasileiro, sendo muito difícil subtrair-lhe essa prerrogativa, exceto em um horizonte retração das fronteiras da democracia. 

Segundo o Instituto de Pesquisa Data Popular, a lista de compras de 2014 dessa 16ª economia adicionada ao tecido econômico nacional comporta as seguintes grandezas: 10 milhões de viagens de avião, sendo que 3,7 milhões internacionais; 11 milhões de móveis; 6,5 milhões de geladeira;  5,7 milhões de máquinas de lavar;  11 milhões de notebooks; 8,7 milhões de televisores; 5,6 milhões de  tablets; 4,6 milhões desmartphones; 3,8 milhões de carros e cerca de  2 milhões de motos.

Mesmo sob a ótica estritamente capitalista fica difícil menosprezar a gigantesca fila em formação no caixa brasileiro.

A isso as manifestações tucanas pelo 20º aniversário do Plano Real reservaram o adjetivo de ‘desarrumação’.

Da alça de mira credenciada de Edmar Bacha, o economista que fala em nome de Aécio Neves, partiu o seguinte Molotov à black bloc:  ‘Se eleito, Aécio terá que promover o “desfazimento” de tudo que foi realizado nos últimos anos’.

Devolver o manche a quem, a exemplo de Aécio e do PSDB, tem competência para curetar os ‘desequilíbrios’ incorporados ao desenvolvimento latino-americano nos últimos 20 anos, contaria   com um aliado de peso, segundo a avaliação conservadora: a mudança de ciclo na economia mundial.


No raciocínio de Bacha e assemelhados, ela  estreitaria drasticamente a margem de manobra de uma gestão progressista do conflito estrutural entre a democracia e  mercados na condução do desenvolvimento.

Esse jogo está sendo jogado.

Se o placar final vai dizer que, de fato, esgotou a viabilidade de uma construção negociada da democracia social na América Latina nos marcos da economia de mercado é impossível prever.

A bola está rolando.

A delegação reiterada pelos eleitores a Lula e Dilma, para promover ‘mudanças’ que 67% desejam para o Brasil, de acordo com o Datafolha, sugere que o tempo de jogo é bem maior do que pretende a torcida conservadora de boca grudada no alambrado.

 Em contrapartida, pelo que se assiste na Venezuela, o time progressista que se prepare: a essa altura do campeonato não se pode nutrir a esperança de que a prorrogação será regida  pelas normas do fair-play que asseguram a lisura do jogo.

O poder ofensivo e defensivo terá que ser repensado.

O tempo passa...

Leia a seguir a aposta de Lula:

Por que o Brasil é o país das oportunidades

Por Luiz Inácio Lula da Silva

Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?

A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.

(*) Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT