domingo, 21 de outubro de 2018

Votem na democracia, no retorno do crescimento econômico do Brasil e das políticas públicas e direitos dos trabalhadores brasileiros.  Não votem no coiso bozo mais conhecido como Jair Bolsonaro que representa o retrocesso, a tortura, a morte, o desemprego, a miséria  e o fim da educação no Brasil. Jamais escolham pelo voto a ditadura militar. Isso seria a vitória da barbárie sobre a civilização, do ódio e da morte sobre o amor e a vida.
Sintam repugnância pelos fascistas e os rejeitem porque eles são do mal. 
Votem pela reconstrução do Brasil com toda a sua riqueza cultural, econômica, social e política quando o povo tem protagonismo e espaço para decidir.
Não votem pela ignorância e o atraso.
Votem pelo diálogo, o respeito às diferenças, pela cura dos doentes e educação do nosso povo em seu benefício.
Votem pela beleza e a vida de todos, pela inclusão social e pela felicidade.
Vote em Haddad 13
Criminalizar o PT foi uma tática do grande capital e das elites brasileiras para arrancar do povo brasileiro o direito à  vida.

Márcia D'Angelo      São Paulo SP 21/10/2018   16;22

terça-feira, 13 de junho de 2017

Fora Doria! Em uma das noites mais frias do ano, prefeito fascista manda polícia jogar água em moradores de rua e usuários de crack

Fora Doria! Em uma das noites mais frias do ano, prefeito fascista manda polícia jogar água em moradores de rua e usuários de crack

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João Doria vem se destacando na política nacional pelas atrocidades que vem cometendo cotidianamente. Além de atacar a cultura, o patrimônio paulista e as políticas de bem-estar social, com sua política de austeridade e privatização, Doria ficou conhecido por desmascarar a política da burguesia e da direita para os usuários de drogas, em sua maioria negros e pobres.
Em diversas oportunidades, Doria enviou seus capachos armados da GCM para agredir os moradores de rua da Cracolândia com bombas e cassetetes. Isso deixa claro a política higienista da direita para a população brasileira. Em vez de tratar o vício em drogas pesadas, como o Crack – que é uma droga barateada e altamente viciante usada sobretudo pelos setores mais carentes da população -, através de políticas sociais e assistência profissional, a burguesia apenas tem a oferecer a repressão e os contêineres, que são na verdade verdadeiros depósitos humanos onde jogam os usuários. É esse o projeto da direita para os pobres: jogá-los para debaixo do tapete para poder esmagá-los.
A política do PSDB em São Paulo é um verdadeiro ataque a população em geral. O que dizer de um partido que proíbe aos moradores de ruas a montagem de tendas e barracas e, em seguida, os joga em cárceres desumanos? A burguesia brasileira gera a pobreza para depois assassinar e sumir com os pobres, como o fazia Carlos Lacerda no Rio de Janeiro. Desprezam não a pobreza, mas o pobres em geral. E, por isso, ao mesmo tempo em que diminuem os programas sociais e cortam verbas destinadas à educação, saúde e cultura, aumentam as verbas para a polícia e compra de armas, ou seja, para a repressão.
A política da direita é refletida claramente em João Doria. Uma política de ataques constantes à população pobre e trabalhadora. Essa é a política daqueles que deram o golpe, e o mesmo foi dado para exercer essa política. A população oprimida nada tem a ganhar com a ofensiva da direita. Por isso, é necessário lutar contra o golpe e os golpistas. É necessário dizer “Abaixo o golpe” e “Fora Dória”!

 PRÓXIMO ARTIGO 

segunda-feira, 22 de maio de 2017

“Invadir o Congresso, se necessário”: o protesto na Paulista pelas Diretas dá o tom do que vem por aí. Por Zambarda Por Pedro Zambarda de Araujo - - Diário do Centro do Mundo


“Invadir o Congresso, se necessário”: o protesto na Paulista pelas Diretas dá o tom do que vem por aí. Por Zambarda

 

Paulista, 21 de maio de 2017 (FOTO MÍDIA NINJA)

No terceiro protesto desde a liberação dos grampos da JBS em 17 de maio incriminando Temer e Aécio, manifestantes da Frente Povo Sem Medo convocaram um protesto na Avenida Paulista neste domingo (21).
A temperatura de 17 graus com chuva fez com que o quórum fosse menor.
A primeira mobilização ocorreu no próprio dia 17, fechando parte da Paulista. No segundo, os manifestantes gritaram palavras de ordem na frente da Secretaria da Presidência da República perto da estação Consolação do metrô.
As manifestações ocorreram tanto em São Paulo quanto no Rio, Porto Alegre, Curitiba, Salvador e Brasília, mobilizando pelo menos 50 mil pessoas, segundo os organizadores.
Neste final de semana, as centrais CTB e CUT trouxeram seus carros de som, além dos estudantes secundaristas se manifestarem com suas baterias.
Partidos como o PT e o PSOL trouxeram seus militantes. A ex-ministra de Políticas para as Mulheres de Dilma, Eleonora Menicucci, esteve presente convocada por movimentos feministas que dividiam espaço com militantes do movimento negro e da periferia.
O líder do MTST, Guilherme Boulos, que foi uma das lideranças mais fortes na Greve Geral de São Paulo deu o tom da manifestação de hoje.
“Se amanhã colocarem o Rodrigo Maia, é Fora Maia. Se colocarem a Cármen Lúcia, é Fora Cármen Lúcia. Não adianta mudar o presidente e manter essa agenda antipopular. Vamos ter que tomar as ruas deste país e gritar Fora Temer e Diretas Já”.
Apesar da Rede Globo estar a favor editorialmente da renúncia do presidente Michel Temer, a emissora foi criticada pelos manifestantes por não apoiar eleições diretas. E o foco do protesto foi muito claro no meio daquela chuva.
A Frente Povo Sem Medo fará em 24 de maio o #OcupaBrasilia. O tom é o mesmo do que Boulos falou na Avenida Paulista no final de março: invadir o Congresso, se necessário, para interromper as reformas que estão dilapidando os direitos dos trabalhadores, dos benefícios sociais até a aposentadoria.
De acordo com os Jornalistas Livres no Facebook, houve atos em Uberlândia (MG), Curitiba (PR), Belém (PA), Nova York (nos EUA), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG) simultaneamente neste domingo.
Brasília promete ferver. Enquanto isso, assistimos o Faustão na Globo defender “protestos pacíficos” contra Temer.
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Alckmin e Doria usam a cracolândia como cortina de fumaça para a destruição do PSDB. Por Donato - Diário do Centro do Mundo


Alckmin e Doria usam a cracolândia como cortina de fumaça para a destruição do PSDB. Por Donato

 
A cracolândia sentiu mais uma vez o movimento ‘fechamento do fole’ na manhã deste domingo. No contínuo efeito sanfona a que tem sido submetida, a região sofreu novamente a repressão exercida na base da força de forma indiscriminada, tratando criminosos (traficantes) e usuários com a mesma truculenta maneira.
O método de arrancar tudo como um trator nunca deu resultado. Foi tentado por muitos outros. Inclusive Fernando Haddad foi pouco firme nessa questão, ainda que tenha sido o responsável pelo melhor plano e com os melhores resultados.
Mas Geraldo Alckmin – que esteve presente na operação deste domingo – não tem preocupações com os dependentes químicos nem com o combate rígido ao tráfico. Sua intenção é a de levantar muita fumaça com as bombas lançadas pela sua Polícia Militar e desviar um pouco a atenção do respeitável público.
As delações antes tão enaltecidas e respeitadas pelos pessedebistas agora estão voltadas também para o ninho tucano. E Alckmin está vendo seu sonho de tornar-se presidente um pouco mais distante.
Se Aécio Neves naufragar foi um bom negócio, Alckmin tem agora o Frankenstein Doria que ele mesmo criou a lhe atormentar (o pupilo declarou a respeito da operação de hoje: “Não há possibilidade da cracolândia voltar”).
Alckmin precisava de algo de efeito. Independentemente da eficácia.
“Dependência química é igual apendicite. Você precisa tratar da pessoa”, disse o médico governador. Tem algo mais reducionista?
Qualquer sinal de austeridade nessas operações é sempre facilmente derrubado. Caem em contradições de modo risível. A data da operação de hoje (domingo), segundo os responsáveis, foi escolhida em razão de ‘evitar transtorno à vida dos paulistanos’.
Só se for, como de costume, pensando no trânsito caótico dos dias de semana. Porque se a preocupação fosse com a segurança das pessoas, jamais poderia ter sido planejada para um dia em que ocorre a Virada Cultural, com grande quantidade de público pelo centro da cidade.
Não se está aqui defendendo a permanência daquele fluxo fétido e mórbido de humanos que mais se assemelham a zumbis. Muito menos respeitando o trabalho de traficantes. Mas a resolução do problema necessita de seriedade, comprometimento e perseverança a médio/longo prazo.
De nada adiantam essas operações que jogam para a torcida apenas. Aparecem num dia, atacam  e destroem a tudo e a todos e depois de um tempo tudo volta com era pois e demanda e oferta continuarão por ali.
Pior, durante o curto período pós-operação rapa no qual a vigilância é mantida na região, proliferam-se mini cracolândias por toda a cidade. Daí fica-se igual a cachorro correndo atrás do rabo.
Em janeiro de 2014 acompanhei de perto, in loco, ao longo de dois dias a implantação do projeto Braços Abertos. O grau de degradação a que aquelas pessoas haviam se submetido para alimentar o vício é entristecedor. Eu torcia para que nada do que estava acontecendo fosse em vão.
“Nós estamos tratando isso como um problema de saúde, nós não vamos tratar com violência. Nós temos que aprender com o passado, não podemos repetir os erros já cometidos. Então vamos afastar qualquer tipo de abordagem higienista”, disse o prefeito Haddad na época. Mas por aqui toda troca de comando implica em abandono e troca de projetos. A autoria é colocada como prioridade.
A dependência química é um problema de saúde e o tráfico é um problema de polícia. Governantes como a dupla dinâmica Alckmin/Doria que misturam as duas coisas ou são despreparados ou mal intencionados.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Marisa tem culpa sim... por trabalho escravo! - Altamiro Borges - Blog do Miro

Marisa tem culpa sim... por trabalho escravo!

Por Altamiro Borges

A cloaca empresarial - também chamada de "elite" -, apoiadora do golpe dos corruptos que conduziu a quadrilha de Michel Temer ao poder, está cada vez mais atrevida. Nesta sexta-feira (12), a rede de lojas Marisa divulgou nas redes sociais uma propaganda para o Dia das Mães com o seguinte bordão: "Se sua mãe ficar sem presente, a culpa não é da Marisa". A peça publicitária visou reforçar o coro da mídia golpista, que deixou de lado o conteúdo do depoimento do ex-presidente Lula ao "juiz" Sergio Moro, nesta quarta-feira (10), para explorar as citações feitas na ocasião à ex-primeira-dama, Marisa Letícia, falecida em fevereiro passado. O teor da mensagem é tão nojento quanto a repugnante capa da revista "Veja" desta semana - parece até que a maldade foi combinada em algum covil.

Se houvesse de fato Justiça no Brasil, os donos desta rede de lojas já estariam presos. Eles já foram acusados diversas vezes pelo uso de trabalho escravo na confecção de suas roupas. Em 2010, fiscais do trabalho de São Paulo flagraram dezenas de imigrantes trabalhando em condições degradantes nas empresas terceirizadas que fornecem roupas à poderosa empresa - uma das maiores do ramo no país. Na ocasião, a rede recebeu 43 autos de infração, num total de R$ 633,6 mil em multas, dos quais R$ 394 mil se referiam à sonegação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os auditores fiscais ainda exigiram que a empresa fizesse a rescisão do contrato de 16 bolivianos - incluindo um adolescente - e pagasse os direitos ­correspondentes aos imigrantes selvagemente explorados.

A empresa até tentou disfarçar o seu crime, dizendo que apenas comprava as roupas de terceirizadas. Mas os fiscais concluíram que a Marisa usava "pseudoempresas interpostas" e que elas funcionavam "como verdadeiras células de produção' da poderosa rede, encobrindo as relações de emprego. O que motivou esta dura condenação é que não foi a primeira vez que a empresa foi flagrada explorando trabalho escravo. Em 2007, as Lojas Marisa e outros magazines do setor têxtil já tinham assinado um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho, comprometendo-se a evitar ligações com oficinas com trabalho ilegal. O acordo, porém, não foi cumprido.

Talvez com o objetivo de evitar novas fiscalizações e multas, esta cloaca empresarial tenha apostado todas suas fichas no impeachment da presidenta Dilma, patrocinando grupelhos fascistas e seduzindo a chamada "classe mérdia". Ela sabe que a quadrilha de Michel Temer, que tomou de assalto o poder, não respeita os direitos dos trabalhadores - como atestam suas "reformas" trabalhista e previdenciária. Isto explica o atrevimento da rede Marisa e sua propaganda escrota para o Dia das Mães. Se houvesse mídia honesta no país, um bordão de contraponto poderia ser: "Marisa tem culpa sim... pelo trabalho escravo no Brasil". Mas a mídia, além de apoiar o golpe dos corruptos, depende da publicidade destas empresas. Além de golpista, ela é mercenária, venal e prostituída - com todo o respeito às prostitutas!

*****

Leia também:

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A capa mais canalha que Veja já conseguiu fazer em sua história 12 de maio de 2017 por esmael | 2 Comentários do Brasil 247 A revista Veja conseguiu provar, nesta sexta-feira, que o fundo do poço pode ser sempre mais fundo. Com a capa “A segunda morte de Marisa”, a revista da família Civita acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assassinar a memória da ex-primeira-dama Marisa Letícia, ao “culpá-la” pelo tal triplex do Guarujá (SP). Ocorre que a versão de Lula em seu depoimento à Polícia Federal na condução coercitiva de 4 de março de 2016, quando ela ainda estava viva, foi exatamente idêntico ao da última quarta-feira. Lula disse que Marisa tinha uma cota do imóvel, mas que a opção de compra não foi exercida – ou seja, como não houve crime algum, ele jamais a culpou de nada. No entanto, como ficou evidente a ausência de provas materiais – o que até a direita esclarecida reconhece – a nova narrativa do jornalismo de guerra é a de que Lula culpou a ex-mulher falecida. Na realidade, quem ajudou a provocar o AVC de Marisa, com sua perseguição a Lula, foi Veja, a mesma revista que agora assassina sua reputação. Abaixo, a nota da defesa: D. Marisa Letícia jamais cometeu qualquer ilegalidade ao longo da vida e sempre mereceu o respeito de todos. Apesar disso, uma denúncia descabida da Força Tarefa, acolhida pelo Juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, imputou a ela fatos inexistentes, no caso do triplex do Guarujá. Todos os atos de D. Marisa foram absolutamente legais e nunca poderiam justificar nem a denúncia nem a ação penal contra ela. São fatos de pleno conhecimento dos procuradores, pois constam dos autos do processo desde o início. No depoimento desta quarta (10), Lula simplesmente reafirmou a verdade. Causa assim estranheza que o depoimento do ex-Presidente ao Juízo de Curitiba, no que tange a sua esposa, tenha recebido os comentários da Força Tarefa que a imprensa explorou hoje. O testemunho de Lula, ontem, não diverge do que ele e nós, seus advogados, já vínhamos afirmando há mais de um ano. O que causa, sim, espanto é que até hoje o juiz se recusa a inocentar sumariamente d. Marisa Letícia, como determina expressamente a lei em caso de falecimento. Mais uma prova do lawfare que se pratica contra o ex-Presidente Lula e que não respeita sequer a memória de sua esposa. Cristiano Zanin Martins - Blog do Esmael




A capa mais canalha que Veja já conseguiu fazer em sua história

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A revista Veja conseguiu provar, nesta sexta-feira, que o fundo do poço pode ser sempre mais fundo.
Com a capa “A segunda morte de Marisa”, a revista da família Civita acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assassinar a memória da ex-primeira-dama Marisa Letícia, ao “culpá-la” pelo tal triplex do Guarujá (SP).
Ocorre que a versão de Lula em seu depoimento à Polícia Federal na condução coercitiva de 4 de março de 2016, quando ela ainda estava viva, foi exatamente idêntico ao da última quarta-feira.
Lula disse que Marisa tinha uma cota do imóvel, mas que a opção de compra não foi exercida – ou seja, como não houve crime algum, ele jamais a culpou de nada.
No entanto, como ficou evidente a ausência de provas materiais – o que até a direita esclarecida reconhece – a nova narrativa do jornalismo de guerra é a de que Lula culpou a ex-mulher falecida.
Na realidade, quem ajudou a provocar o AVC de Marisa, com sua perseguição a Lula, foi Veja, a mesma revista que agora assassina sua reputação.
Abaixo, a nota da defesa:
D. Marisa Letícia jamais cometeu qualquer ilegalidade ao longo da vida e sempre mereceu o respeito de todos. Apesar disso, uma denúncia descabida da Força Tarefa, acolhida pelo Juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, imputou a ela fatos inexistentes, no caso do triplex do Guarujá.
Todos os atos de D. Marisa foram absolutamente legais e nunca poderiam justificar nem a denúncia nem a ação penal contra ela. São fatos de pleno conhecimento dos procuradores, pois constam dos autos do processo desde o início. No depoimento desta quarta (10), Lula simplesmente reafirmou a verdade.
Causa assim estranheza que o depoimento do ex-Presidente ao Juízo de Curitiba, no que tange a sua esposa, tenha recebido os comentários da Força Tarefa que a imprensa explorou hoje. O testemunho de Lula, ontem, não diverge do que ele e nós, seus advogados, já vínhamos afirmando há mais de um ano.
O que causa, sim, espanto é que até hoje o juiz se recusa a inocentar sumariamente d. Marisa Letícia, como determina expressamente a lei em caso de falecimento. Mais uma prova do lawfare que se pratica contra o ex-Presidente Lula e que não respeita sequer a memória de sua esposa.
Cristiano Zanin Martins

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A revista Veja conseguiu provar, nesta sexta-feira, que o fundo do poço pode ser sempre mais fundo.
Com a capa “A segunda morte de Marisa”, a revista da família Civita acusa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de assassinar a memória da ex-primeira-dama Marisa Letícia, ao “culpá-la” pelo tal triplex do Guarujá (SP).
Ocorre que a versão de Lula em seu depoimento à Polícia Federal na condução coercitiva de 4 de março de 2016, quando ela ainda estava viva, foi exatamente idêntico ao da última quarta-feira.
Lula disse que Marisa tinha uma cota do imóvel, mas que a opção de compra não foi exercida – ou seja, como não houve crime algum, ele jamais a culpou de nada.
No entanto, como ficou evidente a ausência de provas materiais – o que até a direita esclarecida reconhece – a nova narrativa do jornalismo de guerra é a de que Lula culpou a ex-mulher falecida.
Na realidade, quem ajudou a provocar o AVC de Marisa, com sua perseguição a Lula, foi Veja, a mesma revista que agora assassina sua reputação.
Abaixo, a nota da defesa:
D. Marisa Letícia jamais cometeu qualquer ilegalidade ao longo da vida e sempre mereceu o respeito de todos. Apesar disso, uma denúncia descabida da Força Tarefa, acolhida pelo Juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, imputou a ela fatos inexistentes, no caso do triplex do Guarujá.
Todos os atos de D. Marisa foram absolutamente legais e nunca poderiam justificar nem a denúncia nem a ação penal contra ela. São fatos de pleno conhecimento dos procuradores, pois constam dos autos do processo desde o início. No depoimento desta quarta (10), Lula simplesmente reafirmou a verdade.
Causa assim estranheza que o depoimento do ex-Presidente ao Juízo de Curitiba, no que tange a sua esposa, tenha recebido os comentários da Força Tarefa que a imprensa explorou hoje. O testemunho de Lula, ontem, não diverge do que ele e nós, seus advogados, já vínhamos afirmando há mais de um ano.
O que causa, sim, espanto é que até hoje o juiz se recusa a inocentar sumariamente d. Marisa Letícia, como determina expressamente a lei em caso de falecimento. Mais uma prova do lawfare que se pratica contra o ex-Presidente Lula e que não respeita sequer a memória de sua esposa.
Cristiano Zanin Martins